Tornar verdadeira a prática da declaração Universal dos Direitos Humanos : “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos” é um grande passo para falar sobre Diversidade e Inclusão.
Contar suas pessoas é importante para saber quem são, onde elas estão e qual a representatividade, mas incluir é o que trará a diferença e provocará a criatividade, o orgulho de pertencer e os resultados esperados.
Muitas vezes na preocupação de cumprir metas e cotas ‘colocamos as pessoas em nossas empresas’, noutras colocamos os ‘iguais’ juntos e neste caso, segregamos.
Incluir é promover nossos ambientes sem distinção, onde possamos viver em harmonia com nossas diferenças e isso é uma construção coletiva. Para quem já está e para quem está chegando. Juntos podemos aprender e fazer a diferença.
É necessário dizer que diversidade não é uma moda e sim uma forma processual e justa de analisar, compreender e agir em relação as diversidades.
Igualdade, deve ser de direitos e deveres e equidade é a forma de adaptar as regras e oportunidades com justiça.
A diversidade deve ser ampliada para todas as pessoas em toda sua pluralidade de escolhas e vivências, ela não é sobre minorias, é sobre toda as diferenças seja física, religiosa, cultural, ideológica, orientação sexual, gênero, idade e muito mais.
Precisamos aumentar a consciência e a descoberta sobre a amplitude da D&I (diversidade e Inclusão).
É urgente tratar temas como gênero, racismo, transfobia, homofobia, PCD física ou mental e muitos outros.
Alguns grupos aparecem mais que outros para corrigir o tratamento desrespeitoso e até criminoso dado pela sociedade por muitos anos e ainda atualmente.
Muitos sofrem pelo simples fato de ser. Não mudamos a história, mas somos responsáveis por construir o futuro.
Esse processo de exclusão estrutural exige uma desconstrução e isso não é simplesmente colocar regras, é agir, atuar, fazer e ser protagonista do tema.
Por isso, alguns passos são necessários para dar visibilidade, reconhecer a história, fazer a representatividade para os grupos e sociedade.
O Brasil é um país multicultural, se você olha para os lados e não vê essa representatividade é uma grande oportunidade de seguirmos nesta jornada.